sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A lenda do brilho da lua!!


Para os lobinhos que estão com saudade da música da princesa!!
é só clicar:A lenda do brilho da lua

ROCK'N'ROOOOOOOOL!!!!!

Blog do Akelá-Alcatéia 2

Encontrei esse blog muito interessante para os nossos lobinhos.
E retirei de lá algumas histórias da Jangle.
http://osmartheodoro.blogspot.com/
Tem muito mais informações por lá,
convido os lobinhos da Alcatéia Irmão Gris a  conferir!!
Ch Adriana

Histórias da Jangal - Tigre-Tigre


Para que vocês entendam a história, voltaremos um pouco atrás, quando Mowgli deixou a caverna do lobo dez estações após sua apresentação à alcatéia. Depois de muito ouvir de Shere-khan e do próprio povo livre, na Roca do Conselho; Mowgli ergueu-se segurando na mão uma vasilha com a "Flor Vermelha" ( nome dado ao fogo), estendeu os braços e magoado gritou:

-Ouvi! Basta de discussão de cachorro! Muito já me disseram esta noite para provar que sou homem, a mim que desejava ser lobo toda vida, de modo que estou convencido de que sou homem!

Com isso Mowgli derramou as brasas no chão, ateando chamas em um tufo de ervas secas.Todos os lobos recuaram atemorizados e o filhote de homem continuou berrando:

-Vou-me para minha gente. A jângal estará fechada para mim. Serei, porém mais generoso que vocês; porque fui durante dez anos irmão de vocês em tudo menos no sangue. Prometo que quando me tornar homem, entre os homens não trairei vocês perante eles, como vocês fizeram comigo.

Mowgli ainda prometeu que na próxima reunião da Roca do Conselho que ele viesse, ainda mais homem traria a pele do comedor de bezerros, Shere-khan sobre a cabeça. E também declarou que ninguém mataria Akelá, mesmo sendo ele considerado um lobo morto por haver perdido o bote.

Vieram-lhe soluços de desespero e grossas lágrimas brotaram de seus olhos. Sem entender o que se passava, pois não queria , mas sentia que tinha de deixar a Jângal . Mowgli chorou; Chorou pela primeira vez em toda sua vidinha . "Você já é um homem", disse Bagueera mansamente .

Despedindo-se de sua Mãe Loba na gruta, Mowgli deixa as montanhas de Seoni e sozinho rumou à aldeia onde morava as estranhas criaturas chamadas homens.

Ao ver o primeiro homem, apontou para a boca aberta significando que tinha fome. Este homem chamou o sacerdote e muitos outros homens, que se espantaram com o menino nu, com cicatrizes de mordeduras nos membros. Após alguns comentários, o sacerdote com solenidade disse a Messua, esposa do lavrador mais rico da região, que levasse o menino para a casa dela, visto que ela havia perdido um filho pequenino para a jângal.

A mulher o conduziu até a cabana onde havia muitas coisas, e dando-lhe leite e pão chamou-o de Nathoo, porém Mowgli deu a entender que não conhecia tal nome. Cheia de mágoa, Messua disse-lhe que parecia-se bastante com seu filho, e assim ele acabou ficando seu filho.

Mowgli não se sentia à vontade, por nunca ter-se visto dentro de uma cabana, mas sossegou-se vendo o teto onde poderia fugir se lhe desse vontade. Mowgli também se sentia estúpido sem entender a linguagem dos homens, porém isso não era difícil de aprender para quem já sabia imitar tantas outras linguagens. Com isso começou a imitar tudo o que Messua falava, tendo assim aprendido nesse mesmo dia o nome de muitas coisas.

Quando trancaram a porta para que Mowgli dormisse na cama , ele fugiu pela janela , pois não estava acostumado a dormir assim. Foi estirar-se na relva macia do campo vizinho, para lá dormir. Antes que seus olhos fechassem um focinho amigo veio farejá-lo, era Lobo Gris, filhote mais moço de Mãe Loba que lhe trazia notícias da jângal.

-Shere-khan foi à procura de caça, mas quando voltar jurou que vai te matar. Mowgli então respondeu:

-Eu não tenho medo dele; Não se assustando com o juramento de Shere-Khan, uma vez que ele também prometeu que o mataria. Depois de prometido que nunca esqueceria os irmãos da gruta, pediu que Irmão Gris sempre trouxesse notícias.

Passaram-se três meses e Mowgli andava muito ocupado em aprender os usos e costumes dos homens. Teve que acostumar-se a usar panos em cima do corpo, o que lhe incomodava muito, a em- pregar o dinheiro e a usar o arado, que lhe era inútil. Os demais garotos o punham furioso. Felizmente a Lei da jângal lhe ensinara a dominar-se, porque na vida selvagem o alimento e a segurança dependem muito do domínio sobre si próprio.

Mowgli desconhecia a sua própria força. Na jângal sentia-se fraco, em comparação com os animais selvagens; na aldeia , os homens o consideravam forte qual um touro, mas nada conhecia a respeito das castas. Tratava a todos com igualdade, o que não agradava a alguns, como o sacerdote.

Na aldeia Mowgli conheceu um caçador chamado Buldeo, que reunido com os velhos da aldeia contava muitas mentiras sobre os animais da jângal, inclusive histórias inventadas por ele sobre fantasmas. Mowgli provocava a raiva do caçador ao desmentir as histórias contadas por ele. Ao ser repreendido por meter-se na conversa dos mais velhos, foi mandado a pastorear os bois e búfalos, o que não lhe era nada difícil. Então ele disse aos outros garotos que tomassem conta dos bois, que ele sozinho guardava os búfalos. Como os búfalos gostavam de pontos pantanosos para se refrescarem do calor ele os levou para o extremo da planície, lá onde o Rio Waiganga sai da floresta. Saltou no pescoço de Rama, o chefe do rebanho e correu ao local onde marcara com o Irmão Gris. Foi onde novamente encontrou o Lobo Gris e combinaram que quando Shere-Khan estivesse caçando Mowgli, este o avisaria. Foi o que aconteceu após alguns dias; Shere-khan atacaria Mowgli na entrada da aldeia, quando este estivesse voltando com os búfalos.

Mowgli, ajudado pelo Lobo Gris e Akelá, preparou um plano para matar Shere-khan, ou seja, estes dividiriam a manada de búfalos em duas partes : de um lado os machos , do outro as fêmeas e os filhotes; e fariam um estouro de boiada sobre Shere-khan que seria esmagado sobre as patas dos búfalos. Este não teria como fugir pois estaria lerdo pela refeição que acabara de fazer ,e cercado por búfalos e pelo barranco. O plano foi bem sucedido. Mowgli com ajuda dos amigos, resolveram retirar a pele de Shere-Khan para apresenta-la à Roca do Conselho , foi quando apareceu o caçador Buldeo, dizendo que ficaria com a pele de Shere-Khan pois havia uma recompensa de 100 rúpias pela morte de tal tigre. Mowgli recusou-se a entregar a pele a Buldeo e este ameaçou dar-lhe uma surra,sendo que Akelá saltou sobre o caçador arremessando o ao chão . Buldeo conseguiu se livrar de Akelá pedindo perdão a Mowgli.

Buldeo ficara assustado achando que era magia ou feitiçaria pois jamais vira um humano dar ordens a um lobo,ao chegar a aldeia contou histórias de feitiçaria e encantamento que deixou o sacerdote assustado.

Após retirar e guardar a pele do tigre , Mowgli e os amigos, recolheram novamente os búfalos e retornaram para a aldeia , ao chegarem viram luzes acesas e pensou "deve ser uma homenagem a mim por ter matado Shere-Khan "; mas uma chuva de pedras fora lançada em sua direção contrariando seus pensamentos.

- Feiticeiro, Lobisomem ! Demônio da jângal ! Fora! Fora! Atira Buldeo! Atira!

Mowgli pára assustado com as pedras e os gritos.

-Não me parecem muito diferentes dos da alcatéia , estes teus irmãos homens disse Akelá,sentando se calmamente sobre as patas traseiras. Parecem me que estão te expulsando do povoado.

-Outra vez? exclamou Mowgli. Da primeira vez insultaram-me de homem . Agora de lobo !

Vamo-nos daqui Akelá.

Uma mulher corre em sua direção e diz:

- Meu filho! Dizem que você é feiticeiro, não creio mas vai-te antes que te matem Só eu sei que vingaste a morte do meu Nathoo.

- Agradecei a Messua , homens ; Por amor a ela deixo de invadir a aldeia com meus lobos e caçar a todos.

Depois do desabafo, incitou os búfalos sobre quem os apedrejavam, e tomou o caminho da jângal seguido dos dois amigos . Olhava as estrelas e sentia-se imensamente feliz.

Ao chegar ao jângal , após rever Mãe Loba , foram a Roca do Conselho, onde Mowgli apresentou a pele do tigre.

Os lobos que chegavam à Roca encontravam-se aleijados, mancos e feridos devido a terem ficado sem chefe desde que Akelá foi deposto da chefia. Após verem a pele do tigre os lobos pediram para Akelá chefiar novamente a alcatéia. Mowgli, por sua vez resolveu não mais pertencer a alcatéia e caçar sozinho na Jângal somente em companhia dos quatro irmãos lobos, até o dia em que...

Histórias da Jangal - Trégua das águas


A Lei da Jângal – que é a mais velha lei do mundo – atende a quase todos os acidentes que possam acontecer para o Povo da Jângal. Código mais perfeito, o tempo e os costumes nunca fizeram.

Mowgli vez por outra ficava impaciente com as constantes recomendações de Baloo, o urso pardo, que sempre lhe dizia:
“Esta é a lei que vigora em nossa selva e que é antiga como o céu!”.

Como o cipó envolve a árvore, a Lei do Lobinho envolve a todos nós. E depois que tiveres vivido tanto quanto eu, Irmãozinho, verás que todos os filhos da Jângal obedecem ao menos uma lei, e não vai ser um acontecimento agradável de se ver.

Essa lição entrou por um ouvido e saiu pelo outro, porque o menino nunca tinha passado por nenhum problema sério. Mas chegou o dia em que as palavras do sábio urso se confirmaram: Mowgli teve oportunidade de ver toda a Jângal agindo sob o comando da Lei.

Houve um ano em que as chuvas de inverno foram muito escassas. Mowgli encontrou com Ikki, o porco-espinho, que lhe avisou que os inhames selvagens estavam secando.

E daí? – perguntou Mowgli.

Nada, agora, respondeu Ikki, com os espinhos eriçados dum modo desagradável. Mais tarde veremos. Dize-me, Irmãozinho, ainda aparece água na Roca das Abelhas?

Não. Ela esta se indo toda, mas não tenho nada com isso, respondeu Mowgli.

Mau pra ti, rosnou Ikki saindo.

Mowgli contou a conversa ao urso. Baloo assumiu uma expressão preocupada porque estava notando que polegada a polegada, o asfixiante calor invadia o coração da Jângal. Estorricava-se a vegetação, lagoas esgotavam-se, transformadas em lameiros. Pressentindo o que estava por vir, pássaros e macacos já tinham emigrado para o norte, cerdos e veados mais se aproximavam das aldeias dos homens, que também sofriam com a seca. Só Chil, o abutre, engordava. Como havia carniça!

Mowgli que ainda não conhecia o verdadeiro sentido da palavra fome, precisou recorrer ao mel azedo, de três anos de idade, das colméias abandonadas e também aos vespeiros, atrás de suas ninfas para saciar-se. Todas as criaturas da Jângal tinham a pele sobre os ossos. O pior, porém era a falta de água.

O calor aumentava sempre, fazendo desaparecer toda a umidade. Por fim o Waingunga, já muito baixo, tornou-se a única reserva de água a correr na Jângal.

Quando Hathi, o elefante selvagem, viu aparecer no centro do rio Waingunga um banco de pedra grande, seco e azulado, percebeu que estava olhando para a Roca da Paz e, como seu pai havia feito cinqüenta anos antes, levantou a tromba para proclamar a Trégua das Águas: e a partir desse momento ficou proibido matar nos bebedouros, porque beber é mais importante que comer.

A seca foi piorando: os búfalos já não encontravam pântanos para se refrescar, nem pasto para se alimentar; as cobras já haviam deixado a Jângal para os rios que também estavam murchos; as tartarugas de rio tinham acabado, muitas delas nos dentes afiados de Bagheera; e a Roca da Paz cada dia se mostrava mais comprida, qual o dorso de uma cobra.

Mowgli, com sua pele nua deixava transparecer todo o seu padecimento: tinha os cabelos descorados e ressecados pelo sol, suas costelas pareciam vimes dos balaios feitos pelos homens, suas pernas e braços pareciam bambus, onde seus joelhos e cotovelos eram os nós, mas mantinha-se com o olhar firme e calmo, recomendação de Bagheera para que não perdesse o sangue frio.

Certo dia vinham os dois conversando com o urso e os lobos sobre os tempos difíceis e como eram grandes caçadores, já que o menino corria atrás de ninfas dos vespeiros e nossa pantera havia atacado um boi na canga... e resolveram ir reunir-se com os outros animais na margem do Waingunga, de onde se avistava a Roca da Paz. Lá estava Hathi, o guardião da Trégua das Águas, tendo ao redor seus filhos, magérrimos, com as pelancas rugosas ainda mais ressaltadas, os veados, porcos-do-mato e búfalos, quando Shere Khan chegou até ali e meteu seu focinho na água, para beber.

Que coisa abominável é essa que nos traz? – Mowgli perguntou ao tigre manco, enquanto observava manchas escuras e oleosas que flutuavam na água, a partir do ponto onde ele bebia.

Um homem! – disse friamente Shere Khan – Faz uma hora que matei um homem.

Entre os animais se produziu um silêncio profundo que logo se transformou em murmúrio e terminou virando um surdo clamor.

Você não tinha outra caça disponível? – perguntou Bagheera.

Não o fiz por necessidade, mas por gosto – e acrescentou, sem dar tempo às queixas dos animais – agora quero beber tranqüilo; alguém se atreve a apresentar alguma objeção?

Você matou pelo prazer de matar? – perguntou Hathi, que se mantivera em silêncio até aquele momento.

Isso mesmo – respondeu o tigre, que sabia muito bem que quando Hathi perguntava o melhor era responder prontamente. – Era meu direito, pois esta noite é minha. Você sabe.

Sim, eu sei – disse Hathi – você já bebeu tudo o que necessitava, agora dê o fora. O rio é para beber, não para sujá-lo. Somente o tigre manco pode ostentar o seu direito nesta estação em que sofremos todos, tanto os homens como o povo da selva. Volte para o seu covil, Shere Khan!

As últimas palavras soaram como trombetas de prata e Shere Khan, sem pronunciar o menor rugido, se levantou e afastou-se imediatamente. O silêncio que se seguiu só foi interrompido depois de alguns minutos pela voz respeitosa de Mowgli.

Que direito é esse de que fala Shere Khan? – perguntou alto, para que Hathi pudesse escutá-lo.

É uma história antiga, quase tão velha quanto a própria selva. Se quiserem escutá-la, fiquem todos em silêncio, os que estão nesta margem e os da outra, e eu lhes contarei. Então Hathi lhes contou uma velha história, tão velha quanto a selva e que descreve como o medo se apoderou dos seus habitantes. Mas isso é uma outra história...

Histórias da Jangal - As Caçadas de Kaa


Mowgli, o menino criado por lobos, passou a fazer parte da Alcatéia, e portanto era um grande amigo dos animais da floresta.

Uma vez, ele disse a Baloo e Bagheera que gostava doa dos Bander-Logs. Eles não têm leis como os lobos, somente falam para os outros eu possuem uma; se consideram muito inteligentes e espertos, mas nunca fazem nada, apenas falam muito, em vez de trabalhar. Nada na selva tem a ver com eles: são covardes e sobem nas árvores para atirar cocos e galhos nos animais feridos. Sempre estão pensando em criar suas leis, porém se esquecem com facilidade de seus interesses.

Um dia, os Bander-Logs seqüestraram Mowgli. Eles haviam estado observando-o por entre as árvores, enquanto construía uma casa pequena com galhos e folhas para abrigar-se. Pensaram que seria muito bom aprender a construir casas como Mowgli. Enquanto ele dormia, se arrastaram até perto deles e os mais fortes pegaram-no pelos braços, subiram até o topo das árvores e correram quilômetros e quilômetros com ele, saltando por entre as árvores. Às vezes saltavam com Mowgli por espaços abertos, de uma árvore à outra. Assim, com saltos e gritos, a tribo inteira de Bander-Logs andou um largo trecho, levando Mowgli prisioneiro.

Enquanto “voava”, Mowgli ia pedindo auxílio aos animais amigos. Acima, no céu, Chill, o pássaro milhano, se deu conta do que passava e , observando para onde o levavam, avisou Baloo e Bagheera, que entraram floresta adentro o mais rápido que puderam, na direção em que os macacos haviam levado o menino. Porém, Baloo já estava velho e não podia nadar tão depressa quanto os macacos.

No caminho, encontraram Kaa, a grande serpente píton, de nove metros de comprimento.

Esta, de bons instintos, porém muito astuciosa, desejava ardentemente comer os Bander-Logs e com facilidade foi convencida a ajudar; além de tudo, Bagheera lhe contou que os macacos a haviam chamado de “Lombriga-amaela-da-terra-sem-pés”. A velha Kaa não era muito de se irritar, mas esta falta de respeito a fez arder de raiva e quando Baloo lhe perguntou se ela iria ajudar a salvar Mowgli dos macacos, ela respondeu que sim!

Kaa, Baloo e Bagheera dirigiram-se para uma cidade em ruínas, onde os macacos viviam e era lá que eles representavam a comédia em que fingiam que eram homens.

Bagheera, rápida, se adiantou e quando viu os macacos reunidos ao redor de Mowgli, lançouse sobre eles e os atacou sem pensar, mas havia milhares deles! Eles então pularam em cima de Bagheera e dominaram-na. Depois, a machucaram muito, e ela então foi obrigada a refugiar-se em uma peça que continha muita água, enquanto Baloo os atacava também.

Para assegurar-se de que Mowgli não lhes seria tomado, os macacos o colocaram em uma
pequena casa de verão, subiram até o teto e deixaram-no cair em um lugar de onde não podia escapar, pois o local era cheio de cobras. Mas ele imediatamente falou a SENHA que usam as cobras na selva: “Somos do mesmo sangue, tu e eu, irmãozinho”, e desta forma as converteu em suas amigas.

Baloo estava passando muito trabalho, quando chegou a velha Kaa que, utilizando todas as suas forças se lançou sobre o bando de macacos dando golpes com sua dura cabeça para direita e para a esquerda, difundindo terror com seus assovios.Os macacos sabem que sua carne é mais gostosa e que as serpentes gostam. Assim, cheios de terror, correram!

Enquanto isso, Baloo e Kaa dirigiram-se para salvar Bagheera e depois foi Kaa quem
conseguiu resgatar Mowgli, fazendo com sua cabeça um enorme buraco na parede por onde Mowgli pode escapar. Kaa imediatamente começo a dar voltas em um campo aberto, enquanto assoviava.
Os macacos que estavam no topo das árvores perceberam que ela estava dançando a “Dança da Fome”. Conforme se enroscava e dava voltas sobre si mesma, os macacos não podiam resistir à tentação de observá-la , a tal ponto que perderam o domínio sobre si mesmos. Então ela ordenou que eles a cercassem, o que foram fazendo gradualmente, até que ficaram tão perto, que ela pode pegar um a um para depois comê-los e satisfazer sua fome.

Mowgli, Bagheera e Baloo voltaram para casa com a promessa do menino de que passaria a ouvir os conselhos de Baloo, para não se meter mais em encrencas.

Histórias da Jangal - Os Irmão de Mowgli


Há muito tempo, na Índia, um enorme tigre percorria a selva em busca de alimento. Chegou à uma clareira onde se encontravam acampados um lenhador e sua família, e pensou no banquete que iria fazer com aquele homem que dormia, ou melhor ainda, aquele menino gordo, filho do lenhador, que ali se encontrava.

Apesar do tigre ser enorme e robusto, não era muito bravo e não estava disposto a enfrentar abertamente um homem armado.

Assim, ele deslizou em direção à fogueira, mas por não prestar atenção por onde andava,acabou machucando as patas, quando pisou nas brasas da fogueira. A dor o fez rugir e despertou a família acampada. O tigre, então, não teve outra saída senão escapar, furioso e mancando.

Também o lenhador e sua mulher ficaram apavorados e não repararam que o menino tinha
resolvido andar pela noite, não imaginando o perigo.

Com o passo inseguro, foi subindo a colina e logo, sem saber como, entrou na cova de um enorme lobo, bravo, porém nobre e bondoso. Ao ver que o menino entrava sem medo na cova, e considerando que o tigre o queria devorar, o pai lobo pegou o menino e colocou entre seus lobinhos recém nascidos, que estavam brincando por perto da mãe loba, Raksha. Esta viu o pequeno filhote de homem juntar-se sem receio com seus lobinhos e ficou com ele.

Pouco tempo depois, Tabaqui, o chacal, procurou Shere-Khan e lhe disse: Senhor tigre, sei onde está o menino que tanto lhe dá apetite. Se o matares, podes me dar uma parte como prêmio,por lhe haver dito o esconderijo. Ele está naquela cova, abaixo da colina. O chacal é um animal nojento, que induz os outros animais a caçar e matar, contentando-se com as sobras que lhe deixam, por isso também era conhecido com lambe pratos.

Shere-Khan foi, em seguida, à entrada da cova, que era muito estreita, que só lhe permitia meter a cabeça na sua abertura. Tal circunstância fazia com que o lobo não o temesse, já que se encontrava dentro da cova.

O lobo advertiu o tigre que fosse buscar seu alimento em outro lugar, que ele não devia transgredir as leis da selva, que proíbe a um animal matar um ser humano, porque isto faz com que muitos homens se reúnam para capturar o assassino.

Shere-Khan rugiu com raiva e começou a lançar ameaças ao pai lobo. Raksha se uniu ao
esposo para expulsar o tigre dali, pois ela havia se proposto a cuidar do menino, que um dia cresceria e teria condições de matar Shere-Khan.

O tigre se retirou e o menino permaneceu com os lobos e cresceu como membro da família.
Chamaram-lhe Mowgli, que significa “pequena rã”. Levaram-no à Roca do Conselho, onde se reuniam os lobos para apresentar seus filhotes para a Alcatéia. Na ocasião, o chefe da Alcatéia, o lobo Akelá, disse que, para que Mowgli fosse aceito, ele teria que ser recomendado por dois membros da floresta. De repente apareceu uma sombra: era um urso chamado Baloo, que se propôs a ensinar a Mowgli as leis da Jângal, as diferentes vozes dos animais e os diferentes tipos de comida.

Mais tarde apareceu a pantera negra, Bagheera, que ofereceu um touro gordo pela vida de Mowgli; esta ensinou-lhe a caçar, pescar e os truques da imensa Jângal.

Mowgli, como pequeno lobo, tinha muito que aprender.

Promessa!!

Parabéns aos lobinhos Ana Gabriela e Gabriel Máximo!!
Fizeram sua promessa como apoio de suas famílias e o
orgulho dos chefes da alcatéia!!

Música: Jangal Feliz


O Akelá nos ensinou uma canção que diz:

todo lobinho pra ser bom

tem que fazer a boa ação como ensinou Baloo.

Baloo ensina as leis

Bagueera ensina a caçar

Kaá nos guia na selva

A Raschka ensina a amar

Com Hatti somos valentes.

Com Chill sabemos falar.

Bis: Assim lá na Jangal vivemos feliz

Felizes sempre a cantar.


(versão para a música AI LILI AI LOU...Eu vivo a vida cantando...)


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Como fazer um Terrário


Terrário

Um terrário é uma miniatura do mundo.

Ele imita o Meio Ambiente das plantas e realiza na sua pequena área, o ciclo da água, completo. Com o aumento da temperatura, a água usada para regar o solo evapora e se junta à água proveniente da transpiração das plantinhas, formando uma concentração de vapor de água.

No ambiente fechado, este vapor condensa-se e, em pequenas gotas, retorna para irrigar novamente o solo. E, tudo começa novamente. Vocês vão gostar de observar as gotinhas se formando, e isso será uma prova visível (e constatativa) do ciclo das águas.
Será útil mostrar às crianças uma ilustração de como o ciclo das águas se processa na natureza para que elas façam comparações.
Material Necessário:
-02 garrafas de coca-cola de 2 litros,
-01 xícara de pedregulho (do tipo para aquário)
-01 xícara de carvão vegetal,
-03 a 04 xícaras de terra (preferivelmente a adubada organicamente),
-02 a 04 mudinhas de plantas diferentes (para usar de acordo com o tamanho do vidro),
-01 xícara de água filtrada.
-01 rolo de Fita Crepe
-01 tesoura sem ponta
Como Fazer:
Com a tesoura, recorte uma das garrafas de plástico em cerca de ¾ de seu corpo, e outra, pelo lado contrário, cortada a ¼ do corpo. Após a montagem, a parte menor funcionará como tampa e deverá ser fixada à outra com fita crepe.Colocar a pedrinha no fundo, seguida do carvão vegetal e da terra. Fazer um buraco na terra, reservando a terra retirada, colocar a plantinha e repor a terra retirada ao seu redor.Regar o terrário cuidadosamente e tampá-lo.
Colocar o terrário em lugar com claridade média, mas não diretamente à luz do sol.
O terrário não exigirá cuidados especiais, manter-se-á sozinho. A cada semana ou duas, remover a cobertura (a tampa) para que as plantinhas recebam uma brisa fresquinha por uns 15 minutos. As plantinhas poderão ser aparadas, se for o caso.